sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ruinas Históricas na Floresta



Voltar no tempo, mais precisamente no período colonial, das fazendas de café e do trabalho escravo, é o que fazemos ao percorrer algumas trilhas dentro dos limites da Floresta da Tijuca em direção às ruínas históricas.
  
Resquícios de casarões das fazendas de café, edificações diversas da época colonial fazem parte da Floresta da Tijuca.

Em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil devido ao bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaperte às nações amigas da Inglaterra, o Rio de Janeiro foi escolhido como cidade capaz de acolher o príncipe regente D. João e seus servidores.

Com o crescimento acelerado após a chegada do príncipe regente D. João ao Rio de Janeiro, muitos europeus procuraram as terras localizadas no alto das montanhas para se instalar e fugir do calor.

Utilizando a mão de obra escrava, os proprietários das terras devastaram a maior parte da cobertura vegetal do que hoje é o Parque Nacional da Tijuca para cultivar café.

Grandes secas na cidade fizeram com que o governo imperial reunisse esforços para proteger os rios e seus mananciais. As fazendas então foram desapropriadas pelo Estado e, entre 1861 e 1888, mais de 130 mil mudas foram replantadas. A vegetação cresceu e tomou conta do que eram as chácaras de café, cobrindo parte das edificações ali construídas.

São estes resquícios cobertos pela floresta que hoje encontramos e nos remete no tempo de volta a época colonial e vale a pena visitar.

Uma das maiores ruínas do parque pertencia a Guilherme Midosi. Atualmente, ela se encontra em frente ao restaurante "A Floresta", o qual foi construído em cima da onde era a senzala dessa propriedade. É interessante notar que Midosi deixou, em testamento, grandes legados para seus escravos. Quando o reflorestamento se iniciou a casa de Midosi passou a ser a residência do Major Archer (então administrador da Floresta), e continuaram a residir na senzala seis escravos já idosos, que trabalharam no reflorestamento. Eles eram Maria, Manoel, Leopoldo, Constantino, Eleutério e Mateus.

Interessante também notar que, muitas das propriedades estavam no nome de mulheres, o que era bem incomum na época.

Historical Ruins in the Forest


The Tijuca National Park has approximately 116 archeological ruins from the coffee era. The ruins include plantation houses, slave quarters and farm houses.

In 1808, when the Portuguese Royal Family moved to Brazil, due to the continental blockade determined by Napoleon Bonaparte to the nations that had frindships bonds with England, Rio de Janeiro was chosen as the city to receive the regent prince D. João and his servants.

Due to the fast growth after the arrival of the regent prince D. João in Rio de Janeiro, many europeans have chosen the lands in the highest mountains of the city to settle residence and scape from the warm. In use of slave labour, the lands'proprietors devasted an enormous area of native forest, where today is the national park, to plant coffee.

Extreme droughts in the city have made the imperial government to make efforts in order to protect the rivers and water sources.

The area was reforested once the farmlands were repossessed by the imperial government in the 1860’s. The Imperial government used eminent domain to remove all coffee plantations and start the great work of reforestation. More than 130 thousands trees have been planted. The vegetation grew up and spreaded all over and took the place of the coffee farms and other houses built there.

The remaining vestiges of these buildings we find today covered by the vegetation.

The park maintains many structures of its rich coffee history, including farm houses, slave quarters, warehouses, and others. The trails through the forest will disclose you some of the local history.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hiking in Rio: Pedra da Gávea


The “Pedra da Gávea” (Gavea´s peak) lies in Tijuca Natonal Park,  towers to 842 meters of height above sea level and the mountain is well know by the locals hikers.

Surrounded by legends and mystic events, the mountain became a focus for curious writers and researchers attracted by its histories of mystic events alluded to anscient civilizations and even to other planets' habitants.

With the one of the most impressive views of Rio, from the top one can appreciate different angles to all parts of the city, including the mountains and beaches in the other side of Guanabara Bay (Niterói).

The altitude and proximity with the sea coast, make the mountain exposed to the action of time suffering deep erosive processes. The Pedra da Gávea is the largest monolith near a  seashore  in the hole planet. It is well frequented by climbers and has more than 20 climbing routes up to 470 meters long.


"The imense block of granite that rises abruptly from the sea in Rio de Janeiro, impress by its opponency and weird beauty, derived from unusitated shape resembling a big anvil, human face shaped in one side with beards faced to north". - from the book Badhezir, Um ilustre visitante, by Átila Barros, Rio de Janeiro, Brazil.

The trails up to the top are steep and most of the time you hike in the shade. One can observe the wildlife such as birds, rodents (squirrel and raccoons), snakes (coral, pit vipers), lizards and a variety of insects (butterflies, beetles). The greater difficulty of the track is the pitch known as “carrasqueira”, a piece of rock blocks and where you need to use safety equipment for those who are not familiar with the rock. The entire route takes approximately 6 hours (round trip) and requires a good physical preparation, or at least not be a totally sedentary.

Photos by Vagner Pires and Fernando Barroso

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Compostagem de Lixo - O que é? Como fazer?



A compostagem do lixo é uma prática de múltiplos benefícios. A começar pela diminuição do impacto ao meio ambiente, já que se reduz em até 75% o volume de resíduos orgânicos depositado nos aterros sanitários. Além de possibilitar a produção de fertilizantes naturais (adubo orgânico) para uso em hortas, vasos e jardins a custo zero.
Praticamente todo o resto de alimentos pode ser usado na compostagem. Cascas de frutas, legumes e ovos, borra de café, saquinhos de chá, podas de jardinagem, guardanapos de papel e palitos de fósforo são alguns exemplos. O resíduo ideal é o de origem vegetal e ainda cru. Carnes, gorduras e alimentos fritos devem ser evitados.
Fazendo a compostagem
Ao contrário do que você pode imaginar, criar uma mini usina de tratamento de lixo dentro de casa é muito simples. A composteira, pode ser produzida a partir de caixotes de madeira ou de tonéis plásticos.
O recomendável é instalá-la no quintal, em local de fácil acesso e de acordo com a área disponível e a quantidade de resíduos que se quer aproveitar.
Existem no mercado uns kits interessantes principalmente para compostagem em áreas menores como apartamento.

Nos Estados Unidos e na Europa, já há quem ofereça composteiras eletrônicas, que criam ambientes controlados para a deterioração dos materiais e realizam o processo de compostagem, que normalmente demora meses, em apenas duas semanas.
Eu utilizei duas caixas plásticas de material reciclado, fiz vários furos na parte inferior da caixa de cima para escorrer o "chorume" e furos também nas laterais para facilitar a oxigenação do composto, que é importante.

Com a composteira a postos, basta depositar o material orgânico, previamente separado. A mistura deverá ser coberta com folhas e terra para posteriormente ser molhada. Esse é um cuidado importante, pois o processo de decomposição depende de arejamento e umidade. Também por isso, nos meses seguintes, o monte deverá ser revirado e regado.
O composto estará pronto para ser usado quando estiver homogêneo, com aparência e cheiro de terra. O rendimento aproximado para cada quilo de matéria orgânica depositada é de 300 a 500 gramas de composto, em média.
Os odores desagradáveis é uma das principais preocupações de quem começa a fazer a compostagem. Para evitar esse inconveniente é necessário redobrar atenção para com a seleção dos materiais a serem compostados.
A dica é sempre cobrir tudo com algum material seco (serragem grossa, facilmente encontrada em serralherias, folhas secas, palha seca, podas de jardim trituradas e secas e até papel jornal picado.

Boa sorte!

Fernando Barroso

Separação e Reciclagem do Lixo


É indispensável dizer o quanto é importante a necessidade da reciclagem do nosso lixo. Mais importante ainda é mudarmos o nosso comportamento e nossos hábitos dentro de casa, começando a fazer a SEPARAÇÃO do lixo, que é a atitude mais importante e que vai facilitar o trabalho daqueles que fazem a triagem do material reciclável (catadores).

Separe o LIXO ORGÂNICO do LIXO "SECO" (reciclável ou reutilizável). Use recipientes diferentes para ambos. Plástico, papel, metal e vidro entram na lista dos recicláveis. Em casa não é preciso colocar cada grupo em um cesto, basta separá-los do lixo orgânico. Remova restos de comida e sujeira dos vidros, latas  e embalagens, procure compactá-las evitando quebrar os vidros, pois estes podem ser reutilizados.
LIXO ORGÂNICO
Restos de comida, folhas e podas de jardim. No meio urbano, o lixo orgânico representa até 60% do total de resíduos. O que infelizmente reflete o grande desperdício de alimentos no Brasil já que um terço dos alimentos vai para o lixo.

Uma solução para o lixo orgânico é a compostagem(transformação do lixo orgânico em adubo), que pode ser adotada até em apartamentos.

Outra solução que um amigo que mora em apartamento (Cristiano Requião) encontrou, foi usar um liquidificador exclusivo para triturar os alimentos orgânicos (restos de comida, cascas de frutas e verduras, etc) e despejá-los no vaso sanitário para que desça pela rede de esgoto.

Mas se ainda tiver dificuldades em colocar em prática este método, ao menos leve o lixo orgânico separado do lixo comum para o depósito de lixo.

Para saber mais sobre compostagem, clique aqui .

Boa semana!

Fernando Barroso