sábado, 17 de novembro de 2012

Palácio Mourisco (Moorish Palace - Oswaldo Cruz Institute)


 Who passes by the Avenue Brazil, in Rio de Janeiro, it is impossible not to notice the imposing building that stands out in the degraded landscape  of the avenue. It has only seven floors, but it was one of the tallest buildings in Rio. From the balconies of the castle, you can see the Guanabara Bay and the city suburb. Eclectic, the building merges two or more trends in style and decoration, one of the few buildings still existing neo-Moorish in Rio de Janeiro. It has only seven floors, but it was one of the tallest buildings in Rio de Janeiro.


The neo-Moorish style was inspired by the Alhambra Palace in Granada (south of Spain).
The materials used in the construction and finish were imported from Europe and hand labor, consisting of laborers Portuguese, Spanish and Italian, headed by an Austrian.
O estilo neo-mourisco inspira-se no Palácio de  Alhambra, de Granada (ao sul da Espanha).

The building was equipped with what was then the most modern, like your elevator - the oldest still in operation in Brazil, a German source machine installed in 1909. In addition to telephony systems and cooling and clock. Electrical equipment operated from a generator, since power lines Light Company arrived only in the 1920s. It was completed in 1918, a year after the death of Oswaldo Cruz, on February 12, 1917. Several restoration works were carried out from 1988 being aa permanent object of preservation.

In 1903, the history and physiognomy Manguinhos began to change.

Accumulating over as director of the institute with the Head of the Federal District Public Health, Oswaldo Cruz hired new scientists, equipped laboratories and initiated the building of the magnificent architectural ensemble.


The Cavalariça

Created in 1900 to produce sera and vaccines against plague that threatened to reach the city, the Sorotherapic Federal Institute was the embryo of today's Oswaldo Cruz Foundation. Its first director was Baron Pedro Afonso, replacing in 1902 by Oswaldo Cruz, who has headed the technical work of the institution. This building was the place where they were preparing antisera against bubonic plague and diphtheria.


To prepare them, the cientists introduced cultures of microbes of these diseases in horses that were isolated here. Thus, they begin to produce antibodies in the blood of these diseases was then removed from the horse and their cells had separated from the liquid, giving rise to the serum before being used, going through processes of purification and concentration.

O Palácio Mourisco (Instituto Oswaldo Cruz


Quem passa pela Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, é impossível não observar a imponente construção que se destaca na paisagem degradada da Avenida Brasil.  Possui apenas sete andares, mas já foi uma das construções mais altas do Rio. Das varandas do castelo, é possível ver a baía de Guanabara e o subúrbio da cidade. Eclético, o prédio mescla duas ou mais tendências de estilo e decoração, sendo um dos poucos edifícios neo-mouriscos ainda existentes no Rio de Janeiro. Possui apenas sete andares, mas já foi uma das construções mais altas do Rio de Janeiro. 


O estilo neo-mourisco inspira-se no Palácio de  Alhambra, de Granada (ao sul da Espanha).
Os materiais usados na construção e no acabamento foram importados da Europa, bem como a mão-de-obra, constituída de operários portugueses, espanhóis e italianos, chefiados por um austríaco.

O edifício foi equipado com o que havia de mais moderno na época, como o seu elevador – o mais antigo ainda em funcionamento no Brasil, uma máquina de origem alemã  instalada em 1909. Além dos sistemas de telefonia e de refrigeração e o relógio. Os equipamentos elétricos funcionavam a partir de um gerador, já que as linhas de energia elétrica da Companhia Light só chegou na década de 1920. Foi concluído em 1918, um ano depois da morte de Oswaldo Cruz, em 12 de fevereiro de 1917. Diversas obras de restauração foram realizadas a a partir de 1988 sendo objeto permanente de preservação.

Em 1903, a história e a fisionomia de Manguinhos começaram a mudar.
Acumulando o cargo de diretor do instituto com a chefia da Saúde Pública do Distrito Federal, Oswaldo Cruz contratou novos cientistas, equipou os laboratórios e iniciou a edificação do magnífico conjunto arquitetônico.


A Cavalariça

Criado em 1900, para produzir soros e vacinas contra a peste bubônica que ameaçava chegar na cidade, o Instituto Soroterápico Federal foi o embrião da atual Fundação Oswaldo Cruz. Seu primeiro diretor foi o Barão de Pedro Afonso, substituindo em 1902 por Oswaldo Cruz, que já chefiava os trabalhos técnicos da instituição. Este prédio era o lugar onde se elaboravam os soros contra a peste bubônica e a difteria.


Para prepará-los, os técnicos introduziam culturas de micróbios dessas doenças nos cavalos que aqui ficavam isolados. Com isso, eles começavam a produzir anticorpos dessas doenças no sangue, então, era retirado do cavalo e tinha suas células separadas da parte líquida, dando origem ao soro que, antes de ser utilizado, passava por processos de purificação e concentração.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Lagoa do Camorim (Pedra Branca)



Chegando na localidade de Camorim, no bairro de Jacarepaguá (Rio de Janeiro), inicia-se uma das mais belas trilhas localizada no Parque Estadual da Pedra Branca. É necessário registrar-se ao parque.

Mata densa, trilha sinuosa e grande parte na sombra da exuberante mata atlântica carioca. Após quase uma hora subindo, em alguns momentos, com vista panorâmica para montanhas do parque, a lagoa surge no meio da mata como por um encanto.

A Lagoa do Camorim é um dos mais interessantes lugares da Pedra Branca. Localizado no meio das montanhas a 436 metros acima do nível do mar, a lagoa é um quarto do tamanho da Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro). É uma lagoa única na região, já que não é comum a formação de lagoas em terrenos acidentados como a região da Pedra Branca.

As águas do Açude do Camorim abastecem parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro. No total, a trilha dura cerca de 3 horas contando as paradas para descanso e para apreciar as belezas do lugar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Camorim Lake (Pedra Branca State Park)


Arriving in the neighborhood of Camorim (lied in t Jacarepagua district (Rio de Janeiro), begins one of the most beautiful trails located in Pedra Branca. State Park You must register with the park to go through this trail.

Dense forest, winding trail and mostly in the shade of lush "carioca" rainforest. After nearly an hour hikinh up, in some moments, with panoramic views of the mountains of the park, the lake appears in the woods as by a charm.

The Camorim dam is one of the most interesting places of Pedra Branca. Located in the mountains to 436 meters above sea level, the lake is a quarter the size of the Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro).


It is a single lake in the region, since it is not common lakes formation in terrain as the region of Pedra Branca. The waters of the dam Camorim supply part of the West Zone of Rio de Janeiro. In total, the trail takes about three hours counting stops to rest and to enjoy the beauty of the place.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ruinas Históricas na Floresta



Voltar no tempo, mais precisamente no período colonial, das fazendas de café e do trabalho escravo, é o que fazemos ao percorrer algumas trilhas dentro dos limites da Floresta da Tijuca em direção às ruínas históricas.
  
Resquícios de casarões das fazendas de café, edificações diversas da época colonial fazem parte da Floresta da Tijuca.

Em 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil devido ao bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaperte às nações amigas da Inglaterra, o Rio de Janeiro foi escolhido como cidade capaz de acolher o príncipe regente D. João e seus servidores.

Com o crescimento acelerado após a chegada do príncipe regente D. João ao Rio de Janeiro, muitos europeus procuraram as terras localizadas no alto das montanhas para se instalar e fugir do calor.

Utilizando a mão de obra escrava, os proprietários das terras devastaram a maior parte da cobertura vegetal do que hoje é o Parque Nacional da Tijuca para cultivar café.

Grandes secas na cidade fizeram com que o governo imperial reunisse esforços para proteger os rios e seus mananciais. As fazendas então foram desapropriadas pelo Estado e, entre 1861 e 1888, mais de 130 mil mudas foram replantadas. A vegetação cresceu e tomou conta do que eram as chácaras de café, cobrindo parte das edificações ali construídas.

São estes resquícios cobertos pela floresta que hoje encontramos e nos remete no tempo de volta a época colonial e vale a pena visitar.

Uma das maiores ruínas do parque pertencia a Guilherme Midosi. Atualmente, ela se encontra em frente ao restaurante "A Floresta", o qual foi construído em cima da onde era a senzala dessa propriedade. É interessante notar que Midosi deixou, em testamento, grandes legados para seus escravos. Quando o reflorestamento se iniciou a casa de Midosi passou a ser a residência do Major Archer (então administrador da Floresta), e continuaram a residir na senzala seis escravos já idosos, que trabalharam no reflorestamento. Eles eram Maria, Manoel, Leopoldo, Constantino, Eleutério e Mateus.

Interessante também notar que, muitas das propriedades estavam no nome de mulheres, o que era bem incomum na época.

Historical Ruins in the Forest


The Tijuca National Park has approximately 116 archeological ruins from the coffee era. The ruins include plantation houses, slave quarters and farm houses.

In 1808, when the Portuguese Royal Family moved to Brazil, due to the continental blockade determined by Napoleon Bonaparte to the nations that had frindships bonds with England, Rio de Janeiro was chosen as the city to receive the regent prince D. João and his servants.

Due to the fast growth after the arrival of the regent prince D. João in Rio de Janeiro, many europeans have chosen the lands in the highest mountains of the city to settle residence and scape from the warm. In use of slave labour, the lands'proprietors devasted an enormous area of native forest, where today is the national park, to plant coffee.

Extreme droughts in the city have made the imperial government to make efforts in order to protect the rivers and water sources.

The area was reforested once the farmlands were repossessed by the imperial government in the 1860’s. The Imperial government used eminent domain to remove all coffee plantations and start the great work of reforestation. More than 130 thousands trees have been planted. The vegetation grew up and spreaded all over and took the place of the coffee farms and other houses built there.

The remaining vestiges of these buildings we find today covered by the vegetation.

The park maintains many structures of its rich coffee history, including farm houses, slave quarters, warehouses, and others. The trails through the forest will disclose you some of the local history.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hiking in Rio: Pedra da Gávea


The “Pedra da Gávea” (Gavea´s peak) lies in Tijuca Natonal Park,  towers to 842 meters of height above sea level and the mountain is well know by the locals hikers.

Surrounded by legends and mystic events, the mountain became a focus for curious writers and researchers attracted by its histories of mystic events alluded to anscient civilizations and even to other planets' habitants.

With the one of the most impressive views of Rio, from the top one can appreciate different angles to all parts of the city, including the mountains and beaches in the other side of Guanabara Bay (Niterói).

The altitude and proximity with the sea coast, make the mountain exposed to the action of time suffering deep erosive processes. The Pedra da Gávea is the largest monolith near a  seashore  in the hole planet. It is well frequented by climbers and has more than 20 climbing routes up to 470 meters long.


"The imense block of granite that rises abruptly from the sea in Rio de Janeiro, impress by its opponency and weird beauty, derived from unusitated shape resembling a big anvil, human face shaped in one side with beards faced to north". - from the book Badhezir, Um ilustre visitante, by Átila Barros, Rio de Janeiro, Brazil.

The trails up to the top are steep and most of the time you hike in the shade. One can observe the wildlife such as birds, rodents (squirrel and raccoons), snakes (coral, pit vipers), lizards and a variety of insects (butterflies, beetles). The greater difficulty of the track is the pitch known as “carrasqueira”, a piece of rock blocks and where you need to use safety equipment for those who are not familiar with the rock. The entire route takes approximately 6 hours (round trip) and requires a good physical preparation, or at least not be a totally sedentary.

Photos by Vagner Pires and Fernando Barroso

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Compostagem de Lixo - O que é? Como fazer?



A compostagem do lixo é uma prática de múltiplos benefícios. A começar pela diminuição do impacto ao meio ambiente, já que se reduz em até 75% o volume de resíduos orgânicos depositado nos aterros sanitários. Além de possibilitar a produção de fertilizantes naturais (adubo orgânico) para uso em hortas, vasos e jardins a custo zero.
Praticamente todo o resto de alimentos pode ser usado na compostagem. Cascas de frutas, legumes e ovos, borra de café, saquinhos de chá, podas de jardinagem, guardanapos de papel e palitos de fósforo são alguns exemplos. O resíduo ideal é o de origem vegetal e ainda cru. Carnes, gorduras e alimentos fritos devem ser evitados.
Fazendo a compostagem
Ao contrário do que você pode imaginar, criar uma mini usina de tratamento de lixo dentro de casa é muito simples. A composteira, pode ser produzida a partir de caixotes de madeira ou de tonéis plásticos.
O recomendável é instalá-la no quintal, em local de fácil acesso e de acordo com a área disponível e a quantidade de resíduos que se quer aproveitar.
Existem no mercado uns kits interessantes principalmente para compostagem em áreas menores como apartamento.

Nos Estados Unidos e na Europa, já há quem ofereça composteiras eletrônicas, que criam ambientes controlados para a deterioração dos materiais e realizam o processo de compostagem, que normalmente demora meses, em apenas duas semanas.
Eu utilizei duas caixas plásticas de material reciclado, fiz vários furos na parte inferior da caixa de cima para escorrer o "chorume" e furos também nas laterais para facilitar a oxigenação do composto, que é importante.

Com a composteira a postos, basta depositar o material orgânico, previamente separado. A mistura deverá ser coberta com folhas e terra para posteriormente ser molhada. Esse é um cuidado importante, pois o processo de decomposição depende de arejamento e umidade. Também por isso, nos meses seguintes, o monte deverá ser revirado e regado.
O composto estará pronto para ser usado quando estiver homogêneo, com aparência e cheiro de terra. O rendimento aproximado para cada quilo de matéria orgânica depositada é de 300 a 500 gramas de composto, em média.
Os odores desagradáveis é uma das principais preocupações de quem começa a fazer a compostagem. Para evitar esse inconveniente é necessário redobrar atenção para com a seleção dos materiais a serem compostados.
A dica é sempre cobrir tudo com algum material seco (serragem grossa, facilmente encontrada em serralherias, folhas secas, palha seca, podas de jardim trituradas e secas e até papel jornal picado.

Boa sorte!

Fernando Barroso