quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Final de Semana de Circuito no Parque Nacional da Tijuca / A Weekend of Circuits at Tijuca National Park - 14, 15/08/2015.



Final de semana com circuito no Parque Nacional da Tijuca é uma boa pedida, principalmente quando chega um amigo montanhista de fora e você  quer apresentar as montanhas do Rio.

Dia 1- Fomos eu e Anderson Cruz, de São Paulo. Na sexta-feira, fizemos a subida do Pico da Tijuca pela trilha tradicional. 

Vale ressaltar o espetáculo que uma família de macacos pregos proporcionou no meio da trilha. Com a calmaria de poucos visitantes, eles apareceram em bando e estavam em busca de alimentos. Fizemos silêncio e procuramos não causar interferência. Por isso, logo seguimos adiante.

Chegando no cume, céu limpo e sem nuvens, o visual estava espetacular. Aproveitamos para ir até o Tijuca-Mirim, conhecido como um segundo cume da montanha sendo que mais abaixo e menor.
Na descida, resolvemos pegar a trilha em direção às principais grutas do parque.
Silêncio reina na área, o ar gelado e só se ouve os pássaros e folhas que caem com o vento.
Continuamos e resolvemos seguir um caminho até o Morro do Vsconde, de onde se tem uma vista espetacular da Cascata Tayunay (a maior do parque).
Dali, resolvemos tomar direção do Açude da Solidão (travessia que vai sair no Museu do Açude e na estrada do Açude. Já estava escurecendo na mata quando chegamos ao final.
Pra fechar o dia, fomos tomar um Açaí no Tacacá do Norte (Flamengo).

Dia 2 – Resolvemos subir o Bico do Papagaio pela trilha normal. Pra variar, a vista espetacular. Resolvemos descer até o platô chamado de “varanda”. Fizemos uma pausa para descanso e apreciar a vista e as montanhas em volta.

 Na descida, decidimos tomar uma trilha mais longa e interessante: o caminho da serrilha do Papagaio que passa por alguns mirantes e paisagens de tirar o fôlego. A trilha é bem íngreme em alguns pontos , compensado pelas constantes vistas do Pico da Tijuca e outras montanhas do parque.

Terminamos no final de tarde com aquela fome e já pensando nas próximas aventuras.


English

Weekend with a circuit in Tijuca National Park is a good choice, especially when you have a friend who comes from other state  and you want to introduce  the mountains of Rio.



 Day 1 (Friday)- It was me and Anderson Cruz from São Paulo. We made the ascent of the Pico da Tijuca by the traditional route.
It is worth mentioning the show that a family of monkeys nails provided in the middle of the trail. With the lull of few visitors, they showed up in a big famly and were in search of food. We have done quietly and tryed not to cause interference and upset them. So then we went forward.

Arriving at the summit, clean and cloudless sky, the visual was spectacular. We take the opportunity to go to the Tijuca-Mirim, known as a second mountain ridge with more below and smaller.
On the descent, we decided to take the trail towards the main caves in the park.
Silence reigns in the area, the cold air and the only “noise” we could hear were the birds and falling leaves in the wind.
We continue and decided to follow a path up the hill from Visconde, from where one’s have spectacular views of the Cascade Taunay (the main fall and the largest in the park).

From there, we decided to take the direction of Açude da Solidão - Solitude Dam - (crossing that will come out at the Museum of Açude da Solidão and the road of same name. It was already getting dark in the woods when we reach the end.
To close the day, we went to Flamengo Neighborhood to have an Açai (the best in town).

Day 2 - We decided to climb up the Papagaio”s peak by the normal track. The views were spectaculars for a change. We decided go down to the plateau called "balcony". We paused to rest and enjoy the view and the mountains around.

On the way down, we decided to take a more long and interesting path: the trail of serrilha do papagaio passing by some viewpoints and breathtaking landscapes. The trail is quite steep at some points, rewarded by constant views of Tijuca Peak and other mountains of the park.

We finished in the late afternoon with that hunger and already thinking about the next adventures.

Subida à Pedra Bonita numa sexta de inverno / Pedra Bonita hike up in a winter's day in Rio - 01/08/2015




Numa sexta-feira de inverno, uma subida a Pedra Bonita com Jean, que veio de Curitiba de visita ao Rio e Emerson, baiano-carioca residente no Rio há mais de 10 anos.

O dia estava espetacular: ao mesmo tempo em que estava ensolarado, as montanhas estavam rodeadas por uma neblina densa que deu um ar misterioso às montanhas em volta, principalmente a Pedra da Gávea. Era a primeira vez de Jean e Emerson na Pedra Bonita, e ficaram encantados com o visual e o cume da montanha, que é bem grande e dá vista à esquerda para as praias de São Conrado e a rampa da Pedra Bonita, e em frente o principal: a Pedra da Gávea, montanha granítica imponente com seus 842 metros com a famosa face do Imperador (onde se localiza a famosa travessia dos Olhos para escaladores).

Pra fechar o dia de montanha nada como ir matar a fome. O local escolhido foi um pequeno e tradicional restaurante localizado no bairro de Rio das Pedras. Fechando o dia com um final de tarde no Pier da Barra da Tijuca e um café na Confeitaria Dona Olinda.

English

On a winter Friday, hike up to Pedra Bonita with Jean, who came from Curitiba in a visit to Rio and Emerson, from Bahia and Rio resident for over 10 years.
The day was spectacular: while it was sunny, the mountains were surrounded by a dense fog that gave a mysterious air around the mountains, especially the Pedra da Gávea (Gávea mountain). It was the first time Jean and Emerson in Pedra Bonita, and were delighted with the look and the summit, which is very large and overlooks the left to the beaches of São Conrado and the ramp of Pedra Bonita, and across the principal: the Pedra da Gávea (Gávea mountain): imposing granite mountain with its 842 meters to the famous face of the Emperor (where is located the famous crossing Eye for climbers).


To close the mountain day, there is nothing like going to kill our hunger. The venue was a small traditional restaurant located in Rio das Pedras neighborhood. Closing the day with a late afternoon at Pier of Barra da Tijuca and a coffee  in a Bakery named Olinda (at Barra da Tijuca).

quinta-feira, 11 de julho de 2013

The Cabritos' peak (Goatling peak)

In one of the most beautiful oceanic regions of Rio, painting the sea region of beaches with the contrast of an exuberant green, the Cabritos' peak lies in a small park named Parque Natural da Prainha, as a prolongation of the Pedra Branca State Park, created very recently.


Its rocky wall stands out in the middle of the green rising imponent over the sea below.

In the start of the trail, suddenly comes a very steep ascent scaring even veterans, but relief comes soon and our enthusiasm increases when we find out the trail keeps skirting on the rocky wall.

It is not hard to find nice coloured spiders and serpents in this area. Brilliant beetles is a constant. But the most impressive is the vegetation in the wall that seems like a suspended garden!

After about 40 minutes hiking up, the trail changes to rock giving us signs that summit is coming. The deep forest takes place to smaller and thorny shrubs. This time is for real! We have to cross an abyss with thorny plants behind. The landscape rises up as an enchant. The summit is amazing! Many cactus and the full oceanic region of view!

sábado, 1 de junho de 2013

Circuito Morro do Archer x Grutas x Ruínas do Humaitá / Loop Hike at Tijuca National Park (Archer hill x Caves of the Forest x Humaitá Ruins

É um dos circuitos que considero mais interessantes no Parque Nacional da Tijuca, pois além de ser feito praticamente todo na sombra, bom para dias quentes de verão, passa por lugares fantásticos como a encosta do Morro do Archer: um paredão abrupto rochoso no meio da floresta úmida e exuberante, onde se observa diversas espécies vegetais interessantes e onde também alguns animais podem ser vistos com mais facilidade. Anfíbios coloridos, grandes borboletas azuis típicas da região, libélulas e macacos pregos são quase certos.


As grutas existentes na Floresta da Tijuca são comumente graníticas, ou seja, foram formadas por desmoronamentos. A mais interessante é a Gruta dos Morcegos, que possui um enorme salão com uma clarabóia que, com a ajuda da temperatura e umidade do seu interior, cria um efeito projetando um bonito feixe de luz no meio a escuridão.
Partindo dali, segue o circuito num constante sobe e desce em direção às ruínas do Humaitá. O caminho passa por um rio e uma belíssima queda d’água, onde dá na conhecida Cascata Gabriela.

A trilha que margeia o paredão rochoso é íngreme às vezes e pouco usado, desemborcando na trilha que leva às grutas já bem conhecidas.


English

It's a circuit that I find most interesting in the Tijuca National Park, as it is done ​​in almost all in shade, good for hot summer days. It goes through fantastic spots as the slope of Archer’s hill: a steep rocky cliff in the middle of rainforest, where we observe various interesting plant species and also some animals which can be seen more easily. Colorful amphibians, large blue butterflies typical of the region, dragonflies and monkeys nails are almost certain.
The trail that borders the rocky wall is steep at times and hardly used, dropping in the beaten trail which leads to the caves.
The caves existing in the Tijuca Forest are commonly granitic: formed by landslides. The most interesting is the Cave of Bats (Gruta dos Morcegos), which has a huge hall with a skylight, with the help of the temperature and humidity inside, creates an effect designing a beautiful beam of light in the darkness.

From thence, the circuit follows in a constant up and down towards the ruins of Humaita. The path passes by a river and a beautiful waterfall, which takes the well known Cascade Gabriela.

sábado, 17 de novembro de 2012

Palácio Mourisco (Moorish Palace - Oswaldo Cruz Institute)


 Who passes by the Avenue Brazil, in Rio de Janeiro, it is impossible not to notice the imposing building that stands out in the degraded landscape  of the avenue. It has only seven floors, but it was one of the tallest buildings in Rio. From the balconies of the castle, you can see the Guanabara Bay and the city suburb. Eclectic, the building merges two or more trends in style and decoration, one of the few buildings still existing neo-Moorish in Rio de Janeiro. It has only seven floors, but it was one of the tallest buildings in Rio de Janeiro.


The neo-Moorish style was inspired by the Alhambra Palace in Granada (south of Spain).
The materials used in the construction and finish were imported from Europe and hand labor, consisting of laborers Portuguese, Spanish and Italian, headed by an Austrian.
O estilo neo-mourisco inspira-se no Palácio de  Alhambra, de Granada (ao sul da Espanha).

The building was equipped with what was then the most modern, like your elevator - the oldest still in operation in Brazil, a German source machine installed in 1909. In addition to telephony systems and cooling and clock. Electrical equipment operated from a generator, since power lines Light Company arrived only in the 1920s. It was completed in 1918, a year after the death of Oswaldo Cruz, on February 12, 1917. Several restoration works were carried out from 1988 being aa permanent object of preservation.

In 1903, the history and physiognomy Manguinhos began to change.

Accumulating over as director of the institute with the Head of the Federal District Public Health, Oswaldo Cruz hired new scientists, equipped laboratories and initiated the building of the magnificent architectural ensemble.


The Cavalariça

Created in 1900 to produce sera and vaccines against plague that threatened to reach the city, the Sorotherapic Federal Institute was the embryo of today's Oswaldo Cruz Foundation. Its first director was Baron Pedro Afonso, replacing in 1902 by Oswaldo Cruz, who has headed the technical work of the institution. This building was the place where they were preparing antisera against bubonic plague and diphtheria.


To prepare them, the cientists introduced cultures of microbes of these diseases in horses that were isolated here. Thus, they begin to produce antibodies in the blood of these diseases was then removed from the horse and their cells had separated from the liquid, giving rise to the serum before being used, going through processes of purification and concentration.

O Palácio Mourisco (Instituto Oswaldo Cruz


Quem passa pela Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, é impossível não observar a imponente construção que se destaca na paisagem degradada da Avenida Brasil.  Possui apenas sete andares, mas já foi uma das construções mais altas do Rio. Das varandas do castelo, é possível ver a baía de Guanabara e o subúrbio da cidade. Eclético, o prédio mescla duas ou mais tendências de estilo e decoração, sendo um dos poucos edifícios neo-mouriscos ainda existentes no Rio de Janeiro. Possui apenas sete andares, mas já foi uma das construções mais altas do Rio de Janeiro. 


O estilo neo-mourisco inspira-se no Palácio de  Alhambra, de Granada (ao sul da Espanha).
Os materiais usados na construção e no acabamento foram importados da Europa, bem como a mão-de-obra, constituída de operários portugueses, espanhóis e italianos, chefiados por um austríaco.

O edifício foi equipado com o que havia de mais moderno na época, como o seu elevador – o mais antigo ainda em funcionamento no Brasil, uma máquina de origem alemã  instalada em 1909. Além dos sistemas de telefonia e de refrigeração e o relógio. Os equipamentos elétricos funcionavam a partir de um gerador, já que as linhas de energia elétrica da Companhia Light só chegou na década de 1920. Foi concluído em 1918, um ano depois da morte de Oswaldo Cruz, em 12 de fevereiro de 1917. Diversas obras de restauração foram realizadas a a partir de 1988 sendo objeto permanente de preservação.

Em 1903, a história e a fisionomia de Manguinhos começaram a mudar.
Acumulando o cargo de diretor do instituto com a chefia da Saúde Pública do Distrito Federal, Oswaldo Cruz contratou novos cientistas, equipou os laboratórios e iniciou a edificação do magnífico conjunto arquitetônico.


A Cavalariça

Criado em 1900, para produzir soros e vacinas contra a peste bubônica que ameaçava chegar na cidade, o Instituto Soroterápico Federal foi o embrião da atual Fundação Oswaldo Cruz. Seu primeiro diretor foi o Barão de Pedro Afonso, substituindo em 1902 por Oswaldo Cruz, que já chefiava os trabalhos técnicos da instituição. Este prédio era o lugar onde se elaboravam os soros contra a peste bubônica e a difteria.


Para prepará-los, os técnicos introduziam culturas de micróbios dessas doenças nos cavalos que aqui ficavam isolados. Com isso, eles começavam a produzir anticorpos dessas doenças no sangue, então, era retirado do cavalo e tinha suas células separadas da parte líquida, dando origem ao soro que, antes de ser utilizado, passava por processos de purificação e concentração.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Lagoa do Camorim (Pedra Branca)



Chegando na localidade de Camorim, no bairro de Jacarepaguá (Rio de Janeiro), inicia-se uma das mais belas trilhas localizada no Parque Estadual da Pedra Branca. É necessário registrar-se ao parque.

Mata densa, trilha sinuosa e grande parte na sombra da exuberante mata atlântica carioca. Após quase uma hora subindo, em alguns momentos, com vista panorâmica para montanhas do parque, a lagoa surge no meio da mata como por um encanto.

A Lagoa do Camorim é um dos mais interessantes lugares da Pedra Branca. Localizado no meio das montanhas a 436 metros acima do nível do mar, a lagoa é um quarto do tamanho da Lagoa Rodrigo de Freitas (Rio de Janeiro). É uma lagoa única na região, já que não é comum a formação de lagoas em terrenos acidentados como a região da Pedra Branca.

As águas do Açude do Camorim abastecem parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro. No total, a trilha dura cerca de 3 horas contando as paradas para descanso e para apreciar as belezas do lugar.